Atenção: O ENEM e os vestibulares estão chegando e eu estou disponibilizando este material para a revisão final de história. Aproveite. Faça a leitura dos texto e analise as questões propostas através dos links, postem as respostas como comentário nesta página até o dia 29/09/09 e aguardem as respostas que serão divulgadas aqui no dia 30/09/09.
Os presidentes populistas
A aliança PSD-PTB nas eleições leva ao poder um militar, o general Dutra. A nova Constituição (1946) redemocratiza o País. O período de Dutra é de alinhamento com os EUA; o PCB – Partido Comunista Brasileiro – é cassado. A permissão para as importações provoca esgotamento das reservas cambiais.
Terminado o mandato de Dutra, Vargas é reeleito pelo voto popular. Seus discursos populistas irritam parte das elites. A criação da Petrobras leva os EUA a desconfiar de seu governo. A UDN, contrária a Vargas, denuncia a corrupção no governo. O atentado a Carlos Lacerda, da UDN, detona séria crise política. Pressionado, Vargas suicida-se. Com apelos emotivos ao povo, sua carta-testamento é exemplo de populismo.
Após a morte de Getúlio Vargas, inicia-se um período tumultuado, com a UDN tentando impedir a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Com o apoio do general Lott, em 1956, JK toma posse. Com o Plano de Metas ("50 anos em 5"), o período de Juscelino é de grande crescimento econômico. Atraindo o capital estrangeiro para indústrias de ponta, como a automobilística, e fazendo obras de infra-estrutura, o Brasil cresce muito, junto com a inflação. A inauguração de Brasília é o símbolo dessa nova era.
Seu sucessor, Jânio Quadros, adota a austeridade econômica e uma política externa independente. Em agosto de 1961, sem apoio, renuncia com a esperança de ser chamado de volta com mais poderes, o que não ocorre. A renúncia desperta uma grave crise, pois os militares e a direita não aceitam o vice, João Goulart. A solução é adotar o parlamentarismo, empossando o presidente, mas diminuindo seus poderes. Um plebiscito decide a volta do presidencialismo.
Para combater a inflação, Goulart decreta o fracassado Plano Trienal. Buscando apoio para suas reformas de base, promove o comício de 13 de março de 1964, assustando os direitistas. Em 31 de março começa um levante militar contra o presidente, que é deposto.
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A época do (Milagre Econômico)
Assume o governo o marechal Castello Branco, da linha moderada do Exército. Implanta Atos Institucionais (AIs), que permitem cassações de políticos, eleições indiretas para presidente e governadores, bem como reforço do Executivo. Para a economia, cria um plano chamado Paeg, que vence a inflação à custa de recessão e perdas salariais. O presidente seguinte, Costa e Silva, é ligado à linha-dura do Exército. Cresce a contestação aos militares, com políticos organizando a Frente Ampla, manifestações de estudantes e o início da luta armada. O governo baixa o AI-5, em 1968, o mais duro instrumento de repressão política. Pouco depois, Costa e Silva, doente, é substituído por uma Junta Militar, que indica Garrastazu Medici para sucedê-lo.
É a época do "Milagre Econômico", com altas taxas de crescimento e inflação baixa, e período de ufanismo, repressão política e de grandes obras, como a Transamazônica.
De Médici a Sarney
"Ninguém segura este país", era um dos slogans do período Medici. Mas o petróleo segurou. A partir da crise do petróleo, o "Milagre", de bases frágeis (capital externo e concentração de renda), entra em colapso. No governo Geisel, a política de grandes obras é mantida (Itaipu) e ampliada (projeto Angra dos Reis). Inicia-se a abertura política, com a extinção do AI-5 e enfrentamento com a linha-dura (casos Herzog e do operário Manuel Fiel Filho). O Congresso é fechado em 1977 para impor as reformas no Judiciário. O último presidente militar é João Baptista Figueiredo. A abertura cresce com a anistia política de 1979 e a volta do pluripartidarismo. A crise econômica explode, com a inflação passando de 200% ao ano e o Brasil recorrendo ao FMI. Desgastados, os militares não conseguem impedir a vitória da oposição ao Colégio Eleitoral, com a chapa Tancredo Neves e José Sarney. Com a doença e morte de Tancredo, Sarney assume a Presidência da República.
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Crise inflacionária
A Nova República inicia-se com o País mergulhado na crise inflacionária. Para enfrentá-la, José Sarney lança vários planos. O primeiro, o Cruzado, foi o de maior entusiasmo popular. Mas, a cada nova tentativa, a inflação volta mais forte. Nesse período há um avanço político, com o voto para os analfabetos, a legalização do PCB e doPC do B, as eleições diretas para presidente e a convocação de uma Constituinte, presidida por Ulysses Guimarães. A Constituição promulgada em 1988 é a mais ampla e democrática da história do Brasil. A campanha eleitoral de 1989 é a primeira em quase 30 anos. Do enfrentamento Collor–Lula, vence o primeiro. Seu plano econômico apresenta medidas de impacto, como o confisco da maior parte do dinheiro depositado em bancos. Apesar de tudo, o fracasso também atinge esse plano.
O Plano CruzadoCom denúncias de corrupção, o presidente é afastado do cargo e passa o poder para seu vice, Itamar Franco. No governo Itamar, o Plano Real começa a derrubar a inflação com um sucesso inédito até aquele momento. O sucesso do plano elege seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, como sucessor. O período da redemocratização é marcado pelo avanço das fórmulas neoliberais, que estimulam a abertura do mercado nacional, a privatização de estatais e um recuo nos programas sociais do governo. A inflação é controlada, porém a economia cresce pouco, e a dívida externa e o desemprego aumentam. Após a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o real sofre uma maxidesvalorização decorrente de uma série de ataques especulativos à moeda do País. As desvalorizações vêm prosseguindo em virtude do crescente endividamento externo e da perspectiva de uma moratória da Argentina – país que é um importante mercado para os produtos brasileiros. No plano social, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) transforma-se em uma das principais forças a contestar o programa agrário e econômico do atual.
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